terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

1ª regata Jiggy Beach Sports Bar - Sobrevivência

Com um daqueles dias rijos de vento, a frota 936 fez-se ao mar...depois foi só revirar e gritar por ajuda!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Regata Frota 936 - Jiggy Beach Sport Bar


Atenção à navegação!
Apareçam para mais um evento da Frota 936
Queres experimentar andar de Hobie...APARECE!
Todos são bem vindos!!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O Taça vai para os EUA...

 
O catamarã norte-americano BMW Oracle conquistou a 33.ª edição da clássica prova de vela Taça América, que decorreu em Valência, Espanha.
O Oracle derrotou o detentor do troféu, ( 2-0 ) o catamarã suíço do Alinghi, que ainda protestaram, içando a bandeira vermelha, mas sem concretizar a respectiva reclamação.
Com esta vitória, conquistada frente ao vencedor das edições de 2003 e 2007, a Taça América regressa aos Estados Unidos 18 anos após o título do América 3, em 1992.
 O multi-milionário suíço e proprietário do Alinghi  Ernesto Bertarelli vai ter que abrir os cordões á bolsa e ter que desenvolver novo barco, porque parece que a nova vela do BMW é muito mais eficiente do que as velas tradicionais. Agora só me resta esperar para uma futura edição.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Começou hoje guerra pelo dominio dos mares....

A Taça América em Vela é o maior acontecimento da modalidade e uma das competições individuais mais mediáticas do mundo.
Após dois adiamentos por falta de vento, começou hoje em Valençia a edição 33 do mais antigo troféu do mundo. Esta edição será a primeira em que os multi-cascos mais velozes e espectaculares entram na Taça América.
Para meu descontentamento o BMW Oracle venceu a primeira regata. Agora o detentor do troféu Alinghi vai ter que ganhar a próxima regata marcada para dia 14 de Fevereiro, caso contrario os Yankees levam o troféu para casa. Deixo aqui uma breve historia desta competição.

 Decorria o ano de 1848 quando a Rainha Vitória de Inglaterra acedeu por decreto à realização de uma corrida de iates, aberta a todas as nações interessadas. Por detrás desta decisão havia a vontade de reafirmar a superioridade tecnológica das embarcações britânicas. Desde 1700 que a vela era considerado o desporto (ou pelo menos a actividade de recreio) dos réis de Inglaterra, e o desempenho naval da então maior potência mundial era reconhecido ao redor do planeta.
O príncipe Alberto, consorte da Rainha Vitória, foi o principal impulsionador da ideia sem imaginar que estaria indirectamente a criar aquele que é hoje em dia um dos eventos desportivos mais mediáticos – a Taça América.
O desafio britânico, que estava ligado também à primeira Grande Exposição Mundial realizada em Londres, seria dado a conhecer por toda a Europa e também nos Estados Unidos. Se fora das Ilhas Britânicas não suscitou grande entusiasmo, o mesmo não aconteceu do outro lado do Atlântico. O primeiro americano a aceitá-lo foi John Cox Stevens, querendo mostrar que a antiga colónia não só ganhara governo próprio e prosperidade, como era capaz de contornar a superioridade inglesa nas águas. Membro de uma das mais respeitadas família nova-iorquinas, Stevens fundou em 1844 o primeiro Yatch Club dos Estados Unidos, do qual era Comodoro. O Yacht Club de Nova Iorque uniu esforços e a Stevens juntaram-se outros cinco membros para financiar a construção de uma escuna de 30,86 metros, que viria a ter o nome “America”, projectada por George Steers. A ideia era realizar, tão só e apenas, o barco a vela mais veloz do mundo.
COMO NASCEU O AMERICA
A construção iniciou no estaleiro de William H. Brown que assumiu o desafio ainda de uma forma mais determinada – afirmou que pagaria do seu próprio bolso o América se o barco não vencesse a competição nas águas britânicas. O barco acabou por ser o mais caro de todos os iates da altura, tão só e apenas porque foi também o primeiro a ser construído com o pensamento posto na competição em detrimento do lazer.
Depois de ficar pronto, o América foi posto a prova num challenge caseiro face ao Maria, outro veleiro pertencente ao próprio Stevens e tido como mais eficaz até então. Acabou por perder o confronto, mas foi o América a ser enviado para a competição em Inglaterra, pois o Maria era tido como incapaz de cruzar o Atlântico.
A esperança não tinha esmorecido, tendo em conta que os americanos contavam que o facto dos iates ingleses serem construídos com base em regras e métodos conservadores acabaria por limitar a sua performance. Os “yankees” tinham feito bem os “trabalhos de casa”. Estudaram as principais fragilidades das embarcações europeias e partiram já com o sabor do champanhe da vitória a tocar-lhes os lábios. Estavam confiantes de que o América venceria toda a frota britânica nessa regata. Mas era uma confiança solitária. Do outro lado do Atlântico, os britânicos riam-se, nunca acreditando que a escuna pudesse deixar para trás os seus fantásticos iates. E havia também muitos americanos que consideravam essa tarefa impossível, entre eles o embaixador em Paris e o famoso jornalista, Horace Greeley, cujos artigos num jornal de Nova Iorque tinham sido um dos fósforos para a Guerra Civil americana. Greeley chegou a escrever: “vocês serão derrotados e o nosso país será insultado com a derrota! Se forem derrotados é melhor não voltarem mais”.

Claro que ja se percorreu um longo caminho desde esses tempo, actualmente os barcos que disputam a Taça América usam os mais sofisticados instrumentos bem como tecnologia de ponta. Importante frisar que algumas das peças e matérias são desenvolvidos por laboratórios de ponta para testar novos materiais que futuramente serão usados por qualquer um de nós. Pode-se dizer que esses barcos são autênticos laboratórios flutuantes.












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